Cheirinho de filhote

Cheiro de filhote

É muito difícil não se apaixonar à primeira vista por um filhote de cão. Qualquer que seja a raça, a cor, o tamanho. Eles são adoráveis e encantadores. Não é todo mundo que entende o poder de atração do “cheirinho de um filhote”.

Impossível não sorrir ou continuar de cara amarrada, ao ver um filhotinho mordendo de brincadeira a orelha do irmãozinho. Quanta ternura e quanta pureza emanam daquele pequeno gesto, despercebido por muitos olhos, que até olham, mas não enxergam a magia daquela cena.

Inexplicável o efeito imediato que um cão pode causar no coração mais endurecido. Seja em um simples gesto de carinho – ao lamber a sua mão -, seja uma demonstração de inteligência – ao saber abrir, puxando com a pata, uma porta de ferro-, seja uma prova de amor – pulando e fazendo festa ao encontrar o dono, no final da tarde, quando passou o dia inteiro esperando por ele.

É interessante perceber como um filhote consegue derreter um coração empedrado – igual a um sorvete fora da geladeira-, no momento exato em que ele, desajeitado, pega aquela sandália pesada do dono e a carrega na boca pela casa, derrubando-a no meio do caminho, mas insistindo em fugir com aquele objeto, para fazer o dono procurar e brincar de brigar com ele.

Percebemos com isso, que a intenção do cãozinho, na verdade, era chamar a atenção do dono que apenas lia “aquele jornal no sofá da sala”, por horas seguidas, e não se preocupava em brincar com ele. Mas as pessoas não entendem.

É admirável ver os olhinhos brilhando de uma criança que sabe amar aquele animalzinho e não apenas se apegar aos seus brinquedos caros e roupas de marca.

Muito lindo ver um filhote fazendo arte e uma criança rindo com ele no colo. Quanta alegria existe na casa daqueles que tem um cachorro? Mas as pessoas não entendem o motivo de se gastar tanto dinheiro com “apenas ‘um cão’’.

Talvez “apenas um cão” possa mudar a sua vida e você continua achando que só precisaria de um carro italiano de luxo, para ser eternamente feliz. Quanta riqueza um cão pode trazer no seu dia a dia, além de um aprendizado que nem mesmo o melhor mestrado da USP lhe ofereceria tamanha lição.

Um filhote causa muita alegria nos olhos daqueles que sabem amar de verdade. Pode ser uma raça cara, ou um cãozinho desprovido de raça, pois diferente do ser humano um cão não precisa de sobrenome, de status, de diploma ou doutorado para ser reconhecido como alguém “importante”.

Um cachorro enxerga o seu dono como a pessoa mais importante da vida dele e não distingue se você é rico ou pobre, gordo ou magro, bonito ou feio. Ele jamais vai julgar você. Ao contrário. Seu cãozinho lhe ama incondicionalmente e se você entender e compreender esse amor, ele pode curar muitos de seus males, tristezas e depressões.

Mas, apesar de tudo isso, muitas pessoas continuam sem entender o que pode representar “apenas um cão” na vida de alguém.
E o seu cachorro? O que representa para você?

Quando vacinar meu cão?

Vacina

Essa é uma das principais dúvidas dos proprietários de cães, sejam estes de pets filhotes ou adultos. Ao longo da vida os animais convivem com uma grande variedade de micro-organismo como fungos, bactérias, parasitas e vírus que podem ou não serem patogênicos, ou seja; causar doença. Mas graças ao sistema de defesa (sistema imunológico) boa parte desses micro-organismo patogênicos são combatidos, porém em alguns casos eles são fortemente evoluídos e tão virulentos que o sistema imunológico não consegue realizar a defesa eficientemente, então, é preciso “dar uma forcinha” para ajudar ao animal manter sua boa saúde. Essa ajuda é a vacina, uma substância produzida com micro-organismos específicos mortos ou inativados, que quando aplicada no organismo do animal provocará uma reação estimulando a produção de anticorpos específicos no combate às doenças. Por isso a vacina é fundamental para todos os cães!

Cães filhotes não devem nem mesmo sair de casa antes de serem vacinados com as principais vacinas , que são elas; Vacina v10 que atua no combate à leptospirose (zoonose), cinomose canina, hepatite infecciosa canina, parainfluenza canina, coronavirose canina e parvovirose, Vacina contra a Gripe canina previnindo algumas doenças do trato respiratório, como por exemplo a doença causada pela bactéria Bordetella bronchiseptica, Vacina contra Giardíase, doença causada pelo protozoário Giardia lamblia que compromete o trato digestório do animal e a Vacina Raiva que a tua no combate a zoonose raiva e que é obrigatória por lei.

Se o animal ficar exposto a agentes etiológicos causadores dessas doenças sem que esteja vacinado, muito provavelmente ficará doente e se não tratado devidamente ou dependendo da gravidade do problema correrá risco de morte. Como em todas as doenças o melhor a ser feito é prevenir poupando o sofrimento do animal e a aflição do proprietário. Infelizmente uma parcela da sociedade brasileira tem receio em vacinar os animais, principalmente pelo custo com veterinários, porém, sendo analisado mais detalhadamente podemos observar que o investimento à vacinação é menor que o possível gasto futuro para o tratamento das doenças assim como poupar a saúde do pet e da família já que algumas doenças são Zoonose, ou seja; podem ser transmitidas para nós humanos e algumas delas são tão graves que levam o paciente à morte em pouco tempo.

Existem vacinas que são de dose única para filhotes como a Raiva e outras que precisam ser administradas doses seguintes para a eficácia completa, mas  as principais vacinas devem ser repetidas anualmente em cães adultos para garantir proteção. Vejamos a seguir o Calendário completo de cada vacina citada acima;

  • V10: Primeira dose a partir de 6 semanas de vida, segunda dose com 9 semanas de vida, terceira dose com 12 semanas de vida e após, uma dose anual para cães adultos.
  • Vacina contra Gripe Canina: Primeira dose com 9 semanas de vida, segunda dose com 12 semanas de vida e após, uma dose anual para cães adultos.
  • Vacina contra Giardíase: Primeira dose com 9 semanas de vida, segunda dose com 12 semanas de vida e após, uma dose anual para cães adultos.
  • Vacina contra Raiva: dose única para filhotes com 12 semanas de vida e após, uma dose da vacina anualmente para cães adultos.

Apenas um cão

Pequeno Chihuahua

Pequeno Chihuahua

Não, eles não falam. Talvez por esse motivo as pessoas não entendam o que querem dizer. Afinal de contas, não é todo mundo que compreende a linguagem de um olhar.
Sim, ele é um cão.

Não “apenas um cão”, como muitos o definem, pois mesmo o pequeno Chihuahua tem um coração tão grande e um olhar tão nobre que “algumas espécies de humanos” ficariam pequenos diante dele.

Não são todas as pessoas que entendem o verdadeiro significado da palavra amor. É fácil dizer “eu te amo”, comprar um presente, abraçar rapidamente ou beijar de forma fria. Difícil é demonstrar um sentimento tão raro como esse, se importando com a vida do outro, demostrando interesse, carinho e preocupação.

Nós humanos dispomos de tantas formas de dar afeto, mas às vezes simplesmente não o fazemos. Os cães dispõem de apenas um trunfo: o olhar. Através daqueles olhinhos brilhantes, puros e sinceros, nós entendemos que eles não conseguem ficar longe de quem eles amam.

Quantas vezes desejamos um abraço apertado, um beijo “quentinho” e um sorriso escancarado de alguém que está ali ao nosso lado. Mas esse alguém até parece que nem se deu conta de que existe outra pessoa naquele espaço. Ou talvez muitas vezes tenhamos o dom de ser invisíveis e nem saibamos disso!

Todos nós podemos demonstrar carinho, afeto, amor. Mas o tempo parece ser tão pouco que acabamos esquecendo e deixando para depois. Os cães o fazem a todo instante, através do olhar, e isso é algo tão forte que desnecessárias são as palavras para eles. Deus os fez perfeitos na sua forma de demonstrar amor, como tudo que Ele criou.

Talvez pudéssemos aprender um pouco mais com os nossos amigos de quatro patas, pois eles não são “apenas cães”. São seres sábios e que transbordam de amor em cada olhar, em cada lambida e em todos os “pulos de alegria”, quando nos encontram a qualquer momento do dia.
São muito mais que cães: são mestres na arte de amar!

Carta para o meu dono

Carta para meu dono

Carta para meu dono

Durante muitos anos, fui o seu companheiro inseparável e aprendi a amar você, desde o primeiro minuto que você me levou para sua casa. Eu olhei pela última vez para a minha mãe e os meus irmãos, mas me senti confiante quando você me colocou no colo e olhou nos meus olhinhos de filhote.

Ali nascia uma verdadeira e preciosa amizade entre a gente. Você nunca me bateu, cuidou de mim, me ensinou tudo e ainda teve paciência nas primeiras noites que eu chorava de medo, ou de frio, por estar longe dos carinhos da minha mãe e das brincadeiras com meus irmãozinhos.

Eu não queria atrapalhar o seu sono, mas você levantava de madrugada e vinha ficar um pouco comigo, me protegendo. O tempo foi passando e eu adorava seguir você pela casa, ou dormir nos seus pés, enquanto você estava no computador.

Detestava ficar sozinho quando você saía, sentia a sua falta a cada minuto que olhava para “aquela porta branca” e imaginava que você ia chegar.

Eu era “a pessoa” que ficava feliz, quando via você alegre, e me entristecia quando o via chorando. Naqueles momentos eu pedia ao Deus dos cães – que eu acredito que deva ser o mesmo Deus dos homens – o dom das palavras, para tentar lhe consolar. Mas eu só conseguia mesmo era lamber suas lágrimas, quando elas insistiam em cair dos seus olhos lindos.

Você era o meu dono, o meu amigo.

Muitas vezes eu gostaria de ser grande – mesmo sendo eu apenas uma miniatura de Pinscher – para morder todas as pessoas que quisessem lhe fazer algum mal. Queria ser pequenininho como um Chihuahua– mesmo sendo eu um Pitbull – para poder caber na sua cama e dormir ao seu lado.

Desculpe-me pelas peraltices de criança. Minha intenção era fazer você brincar comigo.

Desculpe principalmente por eu ter envelhecido tão rápido e adoecido. E seguido para uma nova vida. Não queria abandonar você nunca. Mas não fique triste, porque a gente ainda vai se encontrar.

Fui morar na Ponte do Arco-íris, do ladinho do céu, e lá tenho outros amiguinhos iguais a mim. Muito sol, cachoeira, comida e a grama verdinha para a gente correr. Eu vou ficar bem, não chore por mim, pois não estarei aí para lamber suas lágrimas…

Se eu estava doente ou aleijado, lá estarei curado e feliz! Saiba apenas que vou continuar olhando para “aquela porta branca”, igualzinha à da nossa casa, a mesma que nos separava um do outro… Mas quando você chegar para me visitar, vou sentir o seu cheiro de longe e estarei lá, muito mais feliz e saltitante, para abraçar você novamente. E nunca iremos nos separar de novo.

Vou cuidar de você, igual você cuidou de mim. E nesse dia, Deus vai me permitir falar, para que eu possa lhe contar como sempre o amei e como te amarei para sempre e por toda a eternidade.

Amo você, meu dono carinhoso.

Do seu cão, Bob.

Cão-guia para cegos – Uma forma especial de enxergar o mundo

Cão-guia para cegos

Para quem é deficiente visual, trocar a bengala por um cão-guia representa uma mudança significativa de vida. Mais liberdade de locomoção, mais independência, mais segurança, mais inclusão social, mais amor.

É emocionante ver e ouvir alguns relatos de pessoas cegas, contando como a sua vida se transformou com a chegada do cão-guia. São mais que simples depoimentos: são lições de vida.

O que qualifica um cão para servir como guia é seu temperamento equilibrado. Além da saúde perfeita, comprovada com atestado dado pelo médico veterinário e a carteira de vacinação em dia, o animal tem que ser isento de agressividade.

Segundo o assessor parlamentar Luciano Ambrosio Campos, portador de uma doença hereditária que provocou a perda gradativa de sua visão, uma das maiores vantagens do cão-guia é a possibilidade de desviar de objetos acima do chão. “Com a bengala, você tem domínio de 1,5 metro à frente e não detecta um orelhão ou um galho de árvore. Com o meu cão-guia, estou protegido de todos os riscos, não bato a cabeça nas coisas”, diz ele.

O professor de ioga Elias Ricardo Diel, cego desde os 16 anos, quando sofreu um acidente de carro, conta que a principal vantagem do cachorro em relação à bengala é a integração social. “Winter é a minha maior relações públicas. As pessoas ficam apaixonadas por ela e conversam comigo. Com a bengala, alguém sempre pergunta se você precisa de ajuda, mas a conversa acaba aí. Todos saem da frente e não falam nada”, afirma o professor.

As raças mais comuns para essa finalidade são o Labrador e o Golden Retriever, pois são cães fortes, inteligentes, sociáveis e que se adaptam bem para esse tipo de trabalho.

O número reduzido de cães-guia no Brasil é um reflexo da dificuldade que existe para se conseguir treinar os animais. Para se ter uma ideia, há 1,4 milhões de deficientes visuais no país, segundo o Conselho Brasileiro de Oftalmologia, e cerca de apenas 60 cães-guia treinados, segundo as ONGs.

Em média, o treinamento demora dois anos e custa o equivalente a R$ 25 mil reais. Os deficientes visuais não pagam pelo animal, mas infelizmente precisam enfrentar a fila de espera por tempo indeterminado.

Outro fato lamentável é que ainda acontecem situações constrangedoras e ilegais, como por exemplo instituições bancárias, taxistas, restaurantes ou mesmo determinados transportes públicos, impedirem a entrada do cão-guia nesses estabelecimentos.

Caso aconteça de você, deficiente visual, ser barrado com o seu cão-guia ou ainda precisar usar focinheira no animal, para só assim ter o seu direito garantido, imediatamente acione a polícia e registre boletim de ocorrência no local do ato discriminatório.

No ano de 2005, entrou em vigor a Lei Federal nº 11.126, permitindo ao deficiente visual que tem um cão-guia o direito de ingressar e permanecer com o animal em estabelecimentos públicos e privados de uso coletivo.

Configura ato discriminatório qualquer tentativa que se destine a impedir ou dificultar o ingresso e permanência do deficiente visual acompanhado de seu cão-guia, pois além do direito de “ir e vir”, garantido pela Constituição, a pessoa cega tem a permissão de se locomover com o cão-guia.

De acordo com o Decreto nº 5.904 e a Lei Federal, no caso de impedimento ou permanência do usuário com o cão-guia nos locais definidos ou de condicionar tal acesso à separação da dupla, a sanção será multa que pode chegar ao valor de R$ 30.000,00 (trinta mil reais).

Mas, é preciso que todos colaboremos para que os direitos dos deficientes sejam respeitados. Não vamos tolerar atitudes preconceituosas. Nem contra os deficientes visuais, nem contra seus companheiros caninos, que encaram o trabalho de “guiar o dono” como verdadeira missão de vida. E é notável como eles se orgulham disso.

“Enxergar pelos olhos de um cachorro” é uma alternativa para a pessoa quem perdeu a visão. Preservemos o respeito e a cidadania acima de tudo!

Agora, também é muito importante saber: é fundamental não distrair o cão-guia que está a trabalho. Jamais ofereça alimento ou carinho para o cachorro que está guiando, sem a permissão do tutor. Isso vai tirar o foco do animal para sua principal função: estar atento aos obstáculos e demais comandos ao qual foi treinado.

Geórgia Maia
Escritora e apaixonada pelos animais.

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